É muito comum pessoas criticarem outras. Apontarem o dedo e fazerem juízos de valores e julgamentos.
E não raro isso acontece com pessoas próximas, com conhecidos, colegas de trabalho, amigos e até com familiares.
Os julgamentos surgem, na maioria das vezes, porque os julgados não fizeram o que o julgador achava que era melhor; melhor para si e não para quem está sendo alvo dos julgamentos. E esses julgamentos, não raro, são acompanhados de críticas, muitas delas extremamente ácidas e cortantes cujo fio costuma ir fundo marcando interna e prolongadamente.
Amizades ficam abaladas, climas desagradáveis surgem tudo porque alguém resolveu rotular outra pessoa. A base de tudo normalmente é a desculpa que um quer só o bem do outro, mas este bem, este melhor é de acordo com as suas convicções e não baseado na história de vida de quem está recebendo estes "bons olhares e boas críticas".
Tenho uma vizinha que sempre diz, "eu não como na casa de ninguém". Ela usa essa expressão para refutar críticas e maledicências querendo dizer "não devo satisfação para ninguém".
Particularmente entendo que há sim boa vontade e até algum carinho em algumas oportunidades por parte de quem critica mas, antes de qualquer ação, antes de qualquer julgamento por quem quer que seja, será necessário calçar as minhas sandálias e andar por onde andei, sofrer o que eu sofri para depois tecer algum comentário, mas que ele seja em particular e extremamente gentil porque de críticos o mundo já está cheio.
Que venham pessoas com amor, carinho, entendimento, compreensão e respeito!
Fúlvio Ferreira - Presidente do Conselho Superior da CDL Uberaba
Empresário, palestrante e treinador de equipes.
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