Era uma vez uma bela cidadezinha. Que nasceu num vale rico em águas. E muito rico também de talentos humanos.   E alicerçada nestes pilares, beleza natural e humana, a cidadezinha cresceu. Tomou vulto e importância. Os barracos e casebres foram se transformando em belas casas e palacetes. E os homens e mulheres desta Terra se tornaram cultos e desbravadores. Afinal, eram filhos e moradores da Princesa, da Princesa do Sertão.   Mas além da vocação natural para as atividades agrícolas muitos migraram para a pecuária. E que pecuária! Outros para a indústria, para o comércio . . .  e para as profissões liberais.   E vários homens e mulheres, além dos seus ofícios, se tornaram ícones culturais. Através das letras ou das artes, demonstraram competência, capacidade e amor a esta Terra, seu povo e suas coisas. Alcançaram pois o reconhecimento dos seus patrícios seja pela beleza das suas linhas, seja pela pureza de seus ideais ou pela coragem de ser uma voz ativa, ainda que solitária, pelas coisas deste Rincão.   E deste seleto grupo de amantes inveterados da Princesa eu cito um que não se cala, por exemplo, diante do crime das telhas, do casarão que foi ao chão ou da Santa Casa vizinha do Campo Santo.   João Eurípedes SabinoA você meu amigo, pelo seu talento, pelo seu comprometimento com a história e com o futuro de Uberaba e pelo seu aniversário as homenagens ao homem, ao engenheiro e ao escritor João Eurípedes Sabino (foto).    

 

 

Fúlvio Ferreira, presidente da CDL Uberaba, em depoimento ao "Coluna Sete", da Rádio Sete Colinas, AM-1120, de Uberaba-MG  

 

Gostou? Compartilhe nas redes sociais.