A renda do brasileiro e o acesso ao crédito tem aumentado sistematica e significativamente nos últimos tempos. Isto faz com que a indústria produza mais, o comércio venda mais e os serviços também tenham mais movimento. Além da demanda do campo e do setor de importação.

E um ítem muito procurado pelo brasileiro é a motocicleta. Muitos de nós compramos uma moto como meio de transporte, de lazer ou como ferramenta de trabalho. E não há dúvidas que o veículo moto abrevia distâncias, facilita contatos e entregas. Hoje, praticamente todos os segmentos comerciais possuem a opção de entrega. Seja com frota própria, seja terceirizada. Aí surgem os motoboys e os mototaxistas.

Então vamos colocar nas ruas o resultado econômico: mais motos, mais carros e mais ônibus. E mais pessoas indo e vindo. Ah! Vamos colocar mais vans e caminhões. E mais e mais e mais! Detalhe: as ruas de Uberaba _ e de todas as cidades _ continuam as mesmas. O risco diário só aumenta. A pressa só aumenta porém a responsabilidade . . . só diminui!

E como agravante, em Uberaba ainda existem obras em diversas ruas e avenidas, notadamente em artérias, isto é, em ruas e avenidas de extrema importância e de grande movimento.

E infelizmente o que temos visto é um festival de manobras radicais e excesso de velocidade. Especialmente de motociclistas. Basta parar um pouco, especialmente em ruas da área central, para assistir a roleta russa. Para assistir o risco que vários deles se colocam e colocam demais pessoas, pedestres e motoristas, também!

Presume-se que todos tenham habilitação, presume-se  que todos tenham estudado leis de trânsito. E presume-se que todos tenham família e um mínimo de amor à vida!

Fúlvio Ferreira, presidente da CDL Uberaba, em depoimento ao "Coluna Sete", da Rádio Sete Colinas, AM-1120, de Uberaba-MG

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