É incrível como é comum a expressão não tenho tempo.
Dois amigos que não se viam há muito tempo se encontram por obra do acaso e lá vem ...
_ "Nossa, há quanto tempo! Você sumiu..."
_ "Rapaz, "estou tão corrido', não tenho tempo prá nada."
E a conversa flui por poucos minutos até que na despedida vem a tradicional frase:
"Some não!"
Ou então:
"Aparece!"
É claro que os tempos atuais impõem um ritmo de vida muito cheio de atividades; até as crianças "tem a agenda cheia". Some-se também a obrigação de enviar e-mails, responder chamadas de vídeo, ler as mensagens das várias Redes Sociais e por aí vai.
O lendário Professor João Pinto, na longínqua década de 80, afirmava:
"Tempo é questão de preferência!"
Será mesmo?
Que tanto você é dono ou escravo do seu smartphone?
Você vive um dia sem computador?
E a internet, veio para lhe ajudar ou no final das contas ela rouba o seu tempo?
Segundo o filósofo Darcy Batista, o mundo é o mesmo desde sempre. O sol ainda nasce no mesmo lugar e o dia continua tendo 24 horas. A diferença é o que nós fazemos dentro do dia. Queremos fazer tudo e sempre fazemos muito, mas a qual preço? Quantas coisas que fazemos realmente são relevantes?
O médico Roberto Shinyashiki fala muito sobre produtividade. Ele escreve e orienta as pessoas a serem produtivas naquilo que realmente importa, fazer o que tem que ser feito e no tempo certo.
E não procrastinar, isto é, não enrolar, não priorizar o que tem menos importância em detrimento das tarefas prioritárias.
Talvez esteja aí o segredo para o sucesso: fazer o que tem que ser feito, no tempo certo e com a prioridade que lhe impuser.
Seguramente haverá tempo para a família, para o trabalho, para os estudos, lazer, para o ócio e até para as Redes Sociais.
Fúlvio Ferreira - Presidente da CDL Uberaba
Empresário, palestrante e consultor em comércio varejista.
www.fulvioferreira.com.br