Chegamos ao fim do segundo bimestre. Ou melhor, já vivemos um terço de 2013. E na maioria das economias, sejam elas empresariais ou familiares, quase tudo do quê se fez no aspecto financeiro-econômico foi pagar contas, taxas, tributos e impostos.

A partir de agora, a partir de maio espera-se que a economia tenha uma velocidade um pouco maior. Que mais compras sejam realizadas, que haja maior circulação de dinheiro e investimentos.

Quando o comércio está aquecido é um bom sinal. Sinal de que houve atividade na indústria e sinal de que teve produção no campo. Porém quando o comércio registra vendas de produtos em boa parte importados acende-se uma luz de alerta. Pode significar um esfriamento da indústria nacional e como consequência desta sequência é o desemprego.

Há também uma outra situação a se considerar que é a quantidade excessiva de vendas de bens duráveis apenas por via de financiamento. Pode significar que a população está sendo alegrada com crédito baseado apenas na alta empregabilidade e não nos investimentos.

Salários ligados direta ou indiretamente a investimentos constituem renda lastreada, significam empregos com fundamento e com futuro. E quando o emprego é pleno e as empresas tem saúde e capacidade de investimento e renovação temos crescimento, para o campo, para o comércio e para a indústria. Aí sim todos ganham!

Fúlvio Ferreira, conselheiro da CDL Uberaba, em depoimento ao "Coluna Sete", da Rádio Sete Colinas, AM-1120, de Uberaba-MG

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