Inteligência Competitiva é uma ferramenta estratégica que permite à alta gerência melhorar sua competitividade, identificando as principais forças propulsoras e prevendo os futuros rumos do mercado (Kahaner, 1996).

É o processo pelo qual informações de múltiplas fontes são coletadas, interpretadas e comunicadas.

A Inteligência Competitiva pode oferecer apoio à tomada de decisões estratégicas, prever oportunidades e riscos, avaliar e acompanhar concorrentes e orientar a implementação eficaz.

É um pensamento, proativo, oportuno e voltado para o futuro (Montgomery & Weinberg, 1998).

Hoje, cada vez mais empresas tentam incorporar alguma forma de IC a sua organização (Tresko, 1999).

Dada a natureza competitiva do mercado, as empresas consideram que há menos espaço para erros.

As consequências da execução de uma estratégia de negócios sem Inteligência Competitiva acionável são graves (Bernhardt, 1994).

Apesar da reconhecida significância da IC em uma organização, pouca pesquisa tem sido feita para demonstrar como obter um processo de Inteligência Competitiva eficaz (Rose, 1999).

Inteligência Competitiva Tecnológica e o adeus ao Walkman

A identificação dos riscos e oportunidades decorrentes da mudança tecnológica, é cada vez mais necessária para evitar ser surpreendido pelos avanços técnicos de um concorrente, que pode ser algo devastador.

Por isso, o monitoramento tecnológico em suas várias formas é um componente decisivo para os profissionais de Inteligência Competitiva.

Faça uma reflexão sobre a nota abaixo.

"É uma surpresa que ele ainda existisse, mas a Sony decretou de vez o fim da produção dos tocadores portáteis de fita cassete, conhecidos como Walkman e bastante populares até a metade dos anos 1990.

O primeiro modelo foi lançado em 1979, e o aparelho caiu em desuso com o surgimento de tocadores portáteis de CD e, depois, com o de tocadores de MP3 como o iPod.

O Walkman de fita cassete ainda continuará a ser vendido no Japão até o fim dos estoques - o que deve ocorrer em abril - , mas não será mais produzido.

O nome do tocador portátil, porém, ainda sobrevive nos toca-MP3 da empresa japonesa".

Alfredo Passos é professor. 

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