No mundo empresarial é recorrente ouvirmos a expressão “custo é igual a unha, tem que cortar sempre.” Realmente numa empresa, de qualquer porte, os gestores precisam estar atentos aos custos. A vigilância deve ser constante porque, se descuidar, os custos fixos e variáveis quebram qualquer estabelecimento. Todavia é necessário que exista parcimônia, que exista equilíbrio. Em geral não se pode, sob a desculpa de cortar custos de tudo, cometer exageros.
Há empresas que deixam uma cadeira rasgada para não gastar dinheiro; outras suspendem a publicidade e a propaganda, deixam lâmpadas apagadas, não trocam os uniformes das suas equipes e ainda compram o pior papel toalha do mercado, aquele que parece jornal e deixa um cheiro forte na sua mão. Por outro lado como é bom entrar numa empresa com a estrutura física bonita e bem conservada. Um lugar agradável que transmita uma sensação de higiene, bom gosto e respeito ao cliente.
Algumas economias depõem contra a empresa e, invés de realmente trazer economia de dinheiro, afastam os clientes. Se você é gestor de uma pequena loja, de uma grande empresa ou da sua casa, faça as contas. Pese o preço, avalie o rendimento e a imagem negativa que o produto inferior poderá trazer. Não corra riscos desnecessários, faça tudo o que tiver que ser feito e da melhor maneira possível, buscando sempre o equilíbrio entre economia e qualidade. É importante lembrar que o barato pode sair caro. Especialmente se você possuí um bar ou restaurante, não caia no ridículo, em nome da economia, de colocar sabão líquido em garrafas pet. Fica feio e o seu cliente vai se afastar.
Aí literalmente a sua economia será de clientes!
Fulvio Ferreira - presidente do Conselho Superior da CDL Uberaba
Empresário, palestrante e treinador de equipes.
www.fulvioferreira.com.br