Por Lúcio Castellano

Iniciativa pode ser via de entrada no mercado formal de trabalho foi apresentada na reunião de Diretoria da CDL Uberaba, realizada na noite desta segunda-feira (18)

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A presidente da FETI (Fundação de Ensino Técnico Intensivo “Dr. Renê Barsam), Sônia Manzan, acompanhada do assessor Carlos Beirigo, participou, na noite desta segunda-feira (18), da reunião da Diretoria da CDL Uberaba, a convite do presidente Fernando Xavier que, ao saudar os visitantes, destacou que o momento serviu também para apresentar a nova sala de reuniões, que passou por reforma e adequação, tornando-se um espaço moderno e adequado para a melhor preparação e discussão de ações conjuntas entre os diretores da Casa, sempre com o foco, entre outros, na defesa dos interesses dos associados da entidade e no estimulo à economia local.

Durante sua apresentação, Sônia Manzan esclareceu sobre a atuação da FETI e, em especial, falou acerca do funcionamento do programa Jovem Aprendiz, bem como da importância do primeiro emprego para os jovens. Também respondeu algumas perguntas e dúvidas apresentadas pelos diretores da CDL presentes.

A FETI está, no momento, com 580 jovens aprendizes, e mais de 200 empresas parceiras. A Aprendizagem Profissional foi estabelecida pela Lei nº.10.097/2000, regulamentada pelo Decreto nº. 5.598/2005 e posteriormente pelo Decreto n° 9.579/2018, e cria oportunidades tanto para o aprendiz (jovens entre 14 e 24 anos) quanto para as empresas que são auditadas pelo Ministério do Trabalho.

“Toda empresa que tenha mais de sete funcionários tem a obrigatoriedade de contratar jovens aprendizes. Mas, além da obrigatoriedade, nós temos que pensar na situação social que esse jovem enfrenta, na possibilidade de uma oportunidade de contratação e do benefício que traz para a família”, disse a presidente da FETI.

Assim que a empresa formaliza à FETI a intenção de contratar jovem aprendiz, a Fundação faz um termo de convênio, de forma gratuita, para a efetivação da parceria. Esse processo dura, em média, de cinco a oito dias, diante da celeridade no envio da documentação. Com o termo pronto, o contrato pode ser efetivado, e o jovem é encaminhado para entrevistas e seleção pelo setor de Recursos Humanos das empresas.

Inicialmente, a Fundação promove um curso de iniciação profissional, onde são passados para os jovens inscritos os principais conhecimentos do mercado de trabalho. Nada específico. Concluída com sucesso essa etapa, eles passam por um processo de capacitação e preparados para as entrevistas nas empresas e que, por elas, são escolhidos e contratados.

Concretizada a contratação, pelo período de 20 dias, é realizado um treinamento sobre a empresa, com seus direitos e seus deveres, bem como quanto aos valores, a missão e as regras básicas do estabelecimento contratante. “A partir desse período, o jovem já está à disposição e passa a ser acompanhado por uma pessoa da empresa”, expôs Sônia Manzan.

Contratado, o jovem permanece por 16 meses nessa empresa. Sua jornada é de quatro horas/dia; ou fica pelo prazo de onze meses, num contrato que estabelece seis horas por dia. Findo esse contrato, o jovem aprendiz pode permanecer na empresa até aos 24 anos de idade; há, inclusive, a possibilidade de ser formalizada, uma segunda contratação. O investimento mensal da empresa chega a um salário mínimo, com todas as despesas de encargos assumidos pela contratante.

“O jovem, hoje, é uma mão-de-obra em conta, para um trabalho de quatro ou seis horas. E recebe todos os direitos trabalhistas, inclusive férias, ao final do prazo estabelecido”, explicou a presidente da FETI, ao finalizar que, o momento em que faz o curso na instituição, é computado como hora de trabalho, porque cumpre um estudo voltado ao que será aplicado dentro da empresa.


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