Por: FCDL MINAS GERAIS 27 de janeiro de 2023

O Brasil sempre foi muito rico em “vendas” e armazéns. Em toda cidade, vila ou mesmo um vilarejo havia e (ainda há) um desses estabelecimentos que vendem de tudo – de moedor de grãos, relógio despertador e pilhas, a xampu para piolho, cinzeiro, doces, cosméticos e muito mais. Esses produtos e muitos outros estão eternizados no “Armazém do Januário”, um dos espaços que compõem o Museu do Comércio Fulvio Ferreira.

Inaugurado em 2010, e instalado na CDL Uberaba, o museu se dedica a preservar a memória e a história do varejo, através de objetos utilizados nos últimos 100 anos, como os primeiros telex, fax, computadores, máquinas de escrever e de calcular, além de fotografias e dos produtos comercializados nas antigas vendas. É uma iniciativa pioneira, tendo sido o primeiro espaço nesses moldes instalado dentro de uma entidade de classe no país.

“Ao longo da exposição, o visitante encontra histórias e memórias de um tempo em que os clientes eram tratados pelo nome, perguntavam pela sua família e, quando não tinham dinheiro para comprar, podiam levar ‘fiado’. Uma verdadeira viagem a um tempo tão próximo, mas já tão diferente do nosso quotidiano”, explica Fulvio Ferreira, empresário uberabense e vice-presidente da FCDL-MG, que foi homenageado com o nome do museu.

Fulvio, que também já foi presidente da CDL Uberaba, conta que a história do município está intimamente ligada ao comércio, desde as primeiras casas, no então vilarejo que deu início ao município, já existia um comércio, uma venda. Tempos depois, Uberaba foi um importante entroncamento comercial impulsionado pela ferrovia. E, hoje, o comércio da cidade, por todos os bairros, se mostra grande, pujante e ativo e, assim, retornando à sua importância regional.

Acervo

Para montar o acervo do Museu, a CDL contou com doações de peças que fizeram parte de alguma loja, comércio ou empresa mais antigas. Por exemplo: caixa registradora, balcão, bicicleta de entrega, fita métrica, tesoura, balança, suporte de papel e telefone, entre outros. E, ainda, propagandas, brindes, cédulas, notas fiscais, livros contábeis e fotografias. Cada uma das peças peças é identificada com o histórico e o nome do doador. “Tudo isso é extremamente importante. São peças valorosas que contam a história de pessoas que estão ou estiveram envolvidas com o comércio e que atestam a trajetória de lojas que já fecharam ou que ainda estão ativas”, afirma Ferreira.

Visitação

O Museu do Comércio Fulvio Ferreira tem entrada gratuita e funciona de segunda à sexta-feira, em horário comercial, na sede da CDL Uberaba ( Rua Luíz Soares, no. 520, Bairro Fabrício). Visitas guiadas podem ser agendadas pelo telefone (34) 3319-4400.

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Com informações da CDL Uberaba/Comunicação

Fotos: Lucio Roberto Castellano

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