Ontem a tarde, dia 16, após uma pequena pancada de chuva, transitei pela Avenida Dr. Odilon Fernandes. No encontro com a Avenida Dr. Fidélis Reis me assustei com o tanto de água que descia rumo ao centro da cidade.   O Projeto Água Viva segue avançando pelo centro e pelos bairros. E com as obras, toda sorte de transtornos. Inúmeras confusões no trânsito, muito barro e muita poeira levando moradores e comerciantes ao extremo nervosismo. Isso sem falar nos prejuízos materiais.   Quem passa diariamente pela Avenida Leopoldino de Oliveira já se acostumou a acrescentar 10 ou 15 minutos no seu trajeto, dependendo do horário, por conta dos desvios.   Se os meios são questionáveis, se a forma não é a melhor ou a executabilidade é ultrapassada, porém a causa é nobre. E justa!   Ontem bastou uma rápida chuva, de não mais de 10 minutos, para que um grande volume de água fosse levado para o centro da cidade. Isso apenas pela Avenida Dr. Fidélis Reis. E as outras ruas e avenidas que chegam ao centro?   Ora, não tenho procuração para defender nem o Projeto nem as obras. E engrosso o coro dos comerciantes que estão sofrendo com as obras. Mas reconheço - e muitos uberabenses também o fazem: estas obras são necessárias e urgentes e veem de encontro ao anseio antigo da cidade que é reduzir as enchentes. E ainda conta com as obras de instalação de emissários de esgotos.   Plagiando a obra Divina: serão 9 meses de sofrimento para enfim surgir uma vida. E que ela seja melhor, ou pelo menos sem enchentes!   Fúlvio Ferreira, presidente da CDL Uberaba, em depoimento ao "Coluna Sete", da Rádio Sete Colinas, AM-1120, de Uberaba-MG

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