O coronavírus chegou e trouxe ao mundo uma série de dúvidas, de incertezas e de ações protecionistas sem tanto embasamento assim.
As empresas foram fechadas, protocolos de atendimento e de higiene foram criados e outros reforçados e a venda por telefone, site ou aplicativo passou a ser regra.
Apenas alguns segmentos mantiveram suas portas abertas, aqueles considerados essenciais. As pessoas se acastelaram em suas casas com medo do inimigo invisível. Os idosos, convalescentes e portadores de algumas patologias são vítimas em potencial. Por outro lado, algumas categorias profissionais são "imunes" ao vírus. Os profissionais da saúde, os motoristas, os entregadores, os porteiros, os agricultores e todo mundo que trabalha na cadeia produtiva de remédios e alimentos estão isentos; também os farmacêuticos, policiais, bombeiros e pedreiros entre outros.
Alguém deve ter combinado com o vírus para não entrar nos supermercados, farmácias, padarias e varejões de verduras. Em contrapartida eles devem ter se aglomerado nas lojas de móveis, de roupas, de óculos, de calçados etc.
Qualquer pai deve proteger os seus filhos, aliás, isso é imperativo. Todavia, ao chegar em determinada idade, aos poucos os filhos devem assumir responsabilidades; isso faz parte do crescimento e da evolução. E a medida que vão crescendo, vão assumindo mais compromissos e desonerando os seus pais.
Todos já aprendemos a lição e devemos assumir posturas de higiene e respeito; máscaras, lavar mãos, braços e rostos e higienizar espaços comuns inclusive superfícies. E nos negócios temos que mostrar competência, dedicação e muita atenção aos pequenos detalhes pois eles podem revelar grandes oportunidades de crescimento.
É hora pois de voltar a vida que se compõe de trabalho, de idas e vindas, de estudos, de lazer, de viagens, de orações _ inclusive em grupos_ e tudo o mais. Claro que devemos ser melhores, que devemos ser mais humanos, mais atentos e equilibrados mas não podemos perder mais tempo.
Já bem dizia o advogado e compositor Geraldo Pedrosa de Araújo Dias, lá na década de 1970:
"quem sabe faz a hora, não espera acontecer"
Bora trabalhar e fazer a vida acontecer?
A sua família, os seus clientes, a sua cidade e o nosso Brasil esperam pela sua atitude!
Fúlvio Ferreira, presidente do Conselho Superior da CDL Uberaba
Empresário, palestrante e treinador de equipes.