Estamos em plena Semana das Crianças, tempo de alegria, de atividades e confraternizações.

As escolas promovem atividades especiais recheadas de jogos e brincadeiras. As instituições organizam eventos e lanches regados a muita alegria. Em casa, as crianças escolhem seus presentes e os pedem aos pais, tios e padrinhos.

Me lembro do Dia das Crianças de quando eu tinha 6 anos: a escola ofereceu lanche especial, levou a turma para visitar o aeroporto e depois presenteou as crianças com um peixinho. Quanta alegria! Infelizmente o coitado do peixe não sobreviveu naquela travessa de vidro... na manhã seguinte estava duro sobre o chão da sala. Uma decepção e tristeza que fizeram parte da minha formação.

Mas todo ano é assim. E o comércio aproveita a data para faturar. Antigamente só as lojas de brinquedos vendiam, hoje diversos segmentos divulgam suas novidades com o intuito de atrair os olhares e criar desejos nas crianças. Aliás, tem muito marmanjo pedindo presente... Passeios, dinheiro, roupas, calçados, óculos, relógios, eletrônicos, smartphones e várias outras opções compõem a lista dos produtos mais vendidos nesta época.

Alguns pais, leia-se também tios, avós e padrinhos, aproveitam a ocasião para negociar notas melhores, comportamento adequado e por aí vai; ações extremamente questionáveis.

O fato é que a data, abençoada pela Mãe de Deus, Nossa Senhora, Padroeira do Brasil cuja comemoração também é dia 12 de outubro, é muito festejada. Quem não se encanta com o sorriso de uma criança ao abrir um pacote e vislumbrar um brinquedo? É algo mágico, lindo de se ver!

Mas vale lembrar que nos tempos atuais a criança (e o adolescente também) quer muito mais que presente, ela quer carinho e atenção, no Dia das Crianças e em todos os dias!

Fúlvio Ferreira - presidente do Conselho Superior da CDL Uberaba

Empresário, palestrante e treinador de equipes

www.fulvioferreira.com.br

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