Certa ocasião um filósofo disse que o povo brasileiro se daria bem com a Monarquia visto que adora vigiar a vida dos outros. Ele, na ocasião, fez uma remissão ao povo inglês que tem a família real como norte e orientação, apesar das críticas e dos reparos na vida da realeza.
Os brasileiros, via de regra, temos o hábito de reparar a vida alheia. Vale destacar que quanto menos cultura, educação e ocupação mais dedicação há em falar dos outros.
Neste aspecto, maledicência, temos que destacar um ponto extremamente importante: respeito.
Ora, observar a vida do vizinho, do colega ou mesmo as ações de pessoas desconhecidas para emitir juízo de valor com base nas suas experiências de vida e de acordo com os seus conceitos, antes de mais nada, é faltar ao respeito com o próximo.
Se eu não gosto de jogo ou de tatuagem, por exemplo, isso é uma opção pessoal que normalmente possui ligações com a minha formação e convicções. Até aí tudo bem; o que não pode, porém, é querer que todos tenham o mesmo pensamento, ações ou comportamentos que eu. Isto é, devo manifestar respeito com quem gosta ou possui determinada coisa.
Em outras palavras, tenho liberdade de pensar e agir como eu quero entretanto, devo respeitar as opiniões dos outros. Não me cabe avaliar ou julgar o próximo por suas ações, omissões e opções. Cada um faz o que quiser e pronto!
Observar as pessoas para criticá-las é sinal de fraqueza, desrespeito e inveja; talvez falar mal de alguém porque ela faz isso ou usa aquilo seja sinal de que você gostaria de fazer, ter ou usar mas que, por falta coragem ou atitude, não consegue.
Então, faça uma avaliação e passe a falar menos, eu tenho certeza que isso será respeitoso da sua parte para com as outras pessoas e, especialmente, para com você. Quem cuida apenas da sua própria vida seguramente tem mais tempo para amar e para ser mais feliz!
Fúlvio Ferreira - presidente do Conselho Superior da CDL Uberaba
Empresário, palestrante e treinador de equipes.
www.fulvioferreira.com.br