Amigos do Movimento Lojista,
Nos últimos dias a mídia tem divulgado o retorno da cobrança da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira, mais conhecida por CPMF ou imposto do cheque.
Este imposto foi extinto em 2007 e após uma declaração da presidente eleita, Dilma Rousseff, o assunto voltou à mídia. Dilma afirmou que esta disposta a negociar e, nós micro e pequenos empresários, não podemos deixar que este assunto avance, temos que agora mesmo nos manifestar contra.
A Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Minas Gerais (FCDL-MG) apóia o movimento “XÔ CPMF” que luta contra este abusivo tributo. Não podemos nos esquecer que as eleições mal terminaram e durante as campanhas nada foi dito a este respeito, nenhum político defendeu o retorno deste tributo.
O objetivo defendido para o retorno deste imposto (melhoria da saúde) não pode ser aceito pela sociedade brasileira, não funcionou anteriormente e não funcionará agora, os investimentos na saúde tem que ter uma base sólida com um projeto bem planejado. Não havendo então nenhuma razão plausível que justifique o retorno da CPMF.
O governo aumentou o Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF) de 2% para 4% e, desde então, a arrecadação de impostos só tem avançado, aumentando a carga tributária brasileira para cerca de 35% do PIB.
Não podemos nos deixar enganar, a sociedade brasileira tem que se unir, o retorno da CPMF nada mais é que um aumento de carga tributária que afetará diretamente os negócios dos micro e pequenos empresários, que são os geradores de emprego e renda, ou seja, os empregos dos brasileiros ficarão ameaçados.
CPMF de volta, não!
José César da Costa - Presidente da FCDL-MG