Dentro da minha humilde visão a China, e aqui eu anexo mais países asiáticos os quais passo a chamar de Tigres Asiáticos, não se constituem mais uma ameaça, são hoje importantes players dentro do cenário mundial.

Países desenvolvidos e evoluídos com avançados parques industriais como Portugal, França e Itália passaram aos poucos a transferir suas produções para os Tigres.

Lentamente as tecnologias também foram sendo transferidas. E com isso os países desenvolvidos passaram a ser reféns das produções asiáticas cujos custos de produção são muito menores além das obrigações tributárias, fiscais, trabalhistas, sociais e sanitárias quase inexistentes.

Entendo que a OMC em breve deverá tentar impor algumas obrigatoriedades aos Tigres a partir da China, porém será uma "guerra" quase inócua. E este império comercial é irreversível. Recentemente, em páginas da Revista Veja, a fabricante de automóveis Hyundai "chamou para a briga" a alemã BMW. Convidou a seleta marca européia para comparar seus veículos com os coreanos numa clara demonstração de que os Tigres cresceram e apareceram.

Em verdade a China e demais asiáticos pouco tem pudor industrial e comercial e historicamente a China está voltando a ocupar um grande espaço no cenário mundial.

Hoje muitas lojas em vários países do mundo vendem produtos "chineses". Via de regra de baixa qualidade. Sem assistência técnica porém com garantia, isto é, estragou o importador troca. Quer um exemplo, vá ao WalMart e pesquise a origem dos produtos.

De equipamentos eletrônicos a móveis quase tudo por lá é de origem chinesa/asiática.

Por fim, resta ao varejo se atualizar e à indústria mundial se adequar com produtos modernos, porém, baratos; um desafio extremamente difícil porém apenas comcriatividade e muita atitude será possível haver competitividade.

Fúlvio Ferreira, Conselheiro da CDL Uberaba

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