Desde criança que ouço os clientes reclamarem de atendimento no comércio. Desde jovem que ouço os clientes reclamarem de atendimento nos órgãos públicos. E desde sempre que ouço os clientes reclamarem de atendimentos nos prestadores de serviços.
Logo se conclui que boa parte das pessoas que trabalham em atendimento não tem preparo ou competência ou educação para exercer as suas tarefas. Ou, as três características. Alguns defendem que maiores salários seriam suficientes para melhorar esta percepção que os clientes tem do atendimento. Mas há quem entenda que treinamento e capacitação são extremamente importantes para se aprimorar o atendimento que os clientes recebem. Outros, porém, acreditam que o núcleo de tudo isso está no berço, vem de casa, isto é, educação de pai e mãe.
O fato é que vivemos um período de muita empregabilidade, de falta de pessoas capacitadas _ e muitas delas não tem o mínimo interesse em se capacitar ou se reciclar_ e de salários nem sempre convidativos. E a grande saída, o pulo do gato para as empresas, reside exatamente aí neste ponto nevrálgico das empresas, o atendimento. Num mundo onde todos temos carência de atenção e respeito, aquele profissional de atendimento, e aqui falo não apenas de vendedores, mas de garçons, de entregadores, de recepcionistas, de atendentes do serviços público entre outros, que consegue se distinguir através da qualificação, do respeito ao ser humano e às relações comerciais supera a média, coleciona clientes e fãs e aumenta muito o seu salário. E ainda promove a empresa.
Ainda bem porque neste momento há muitas pessoas sendo mal atendidas mas também tem várias pessoas que estão recebendo um tratamento profissional, ético e competente e como resultado colhem excelentes negócios. Bom para o atendente, para empresa e especialmente para você!
Fúlvio Ferreira, conselheiro da CDL Uberaba, em depoimento ao "Coluna Sete", da Rádio Sete Colinas, AM-1120, de Uberaba-MG